Sobre o blog

Um lugar para colocar minhas ideias e pensamentos. Textos com sentimento ou apenas escritos em um momento de tédio. O único motivo pelo qual decidi criar esse blog, foi no intuito de encontrar um refúgio. Criar um mundinho onde eu possa ser feliz com minhas aleatoriedades e amores platônicos. Se isso não te agrada, você está no lugar errado.

Música, filmes, livros, cantores, compositores, atores, escritores, desenhos, personagens, comidas, personalidades, ideias, futebol e coisas sem sentido.

* * *

I wanna be in another place,
I hate when you say you don't understand,
I wanna be in the energy,
Not with the enemy,
a place for my head.
Tecnologia do Blogger.

Cúmplices



Sinopse:
Um assassinato e muitas revelações. Não importa o peso que esse segredo carregue, o elo que os une é mais forte. Agora, acima de qualquer coisa, eles se tornaram cúmplices.

Gêneros: Crossover, Violência, Yaoi
Avisos: Homossexualidade



~.~


Segunda-feira, 6:30 AM.

Alguém batia desesperadamente na porta, alternando com bipes (insuportáveis àquela hora da manhã) da campainha.
- Seja quem for, vai se arrepender de ter me acordado a essa hora da manhã... - resmungou o líder (que naquele dia havia ganhado folga devido as suas gravações das últimas semanas) enquanto se arrastava para atender a porta.
Assim que abriu, não sabia o que mais o assustara: se era o fato de ser Hyunseung ou se era o rosto do mesmo, que expressava tensão, desespero e medo.
Não teve tempo de convidá-lo para entrar, Seungie o empurrou para dentro e logo em seguida trancou a porta. Suspirou e virou-se para DuJun:
- Tem alguém além de nós no apartamento?
- N-Não... Os meninos foram para a CUBE. Mas... O que há, Hyunseung? Você parece... Desesperado. Sem contar que você sumiu durante o fim de semana todo! Por onde esteve? Sabe, eu levei várias broncas por sua culpa...
- E estou desesperado... DuJun-ah~ eu preciso te confessar uma... Uma não, duas coisas.
DuJun pareceu confuso e pediu para que fossem à cozinha onde ele arrumaria um copo de água com açúcar, mas Hyunseung negou dizendo que não havia tempo para isso. Puxou o líder pelo braço e o levou até o sofá, onde os dois se sentaram. A expressão de DuJun agora era de apreensão, então Hyunseung começou a contar...



***



| Sábado, 52 horas antes. Prédio da CUBE.

Troublemaker estava ensaiando sua apresentação para a semana seguinte, ambos estavam se esforçando e dando o melhor de si. Entretanto, algo estava incomodando HyunSeung e, o que quer que fosse, estava atrapalhando seu rendimento durante o ensaio, isso fez com que os dois ficassem presos no prédio até aquela hora da madrugada.
Resolveram fazer uma pausa para um pequeno lanche.
Enquanto comiam, Hyuna puxou um assunto realmente desagradável com o rapaz:
- Então... Jang HyunSeung... Já confessou seus sentimentos para DooJoon oppa?
- Ya! Hyuna! Pare com isso! – ele respondeu desconfortável.
- Mas Seungie~ se você não aceitar minha proposta, serei obrigada a contar isso ao DuJunnie~  Não só pra ele, mas como ao presidente Hong também...
- Hyuna, pare! Eu não vou aceitar sua proposta de fingir estarmos namorando. Não insista...
- É uma pena que um escândalo desses vá ao ar... "Confissão de Jang HyunSeung acaba com o BEAST", já pensou ler essa manchete nos jornais? Tsc tsc.
HyunSeung se irritou com tal provocação da menina, levantou-se e saiu da sala de ensaios.



| Sábado, 45 horas antes.

O telefone de Hyuna tocara. Ela sorrira maliciosamente ao ver que era Hyunseung ligando:
- Seungie-ah~ pensou melhor sobre a proposta que lhe fiz?
- Ne~ Estou passando aí, vamos almoçar juntos.
- Hm, okay~!

...

Após tê-la apanhado, Hyunseung a levou para um restaurante um tanto afastado de seus apartamentos, da CUBE e até mesmo da cidade.
Enquanto almoçavam, Hyuna puxou novamente aquele assunto desagradável:
- Seungie-ah~! Então, me diga... Vai aceitar fingir ser meu namorado, pelo menos por alguns meses? – o rapaz nada disse, apenas deu um suspiro, então ela continuou – Sabe... Eu estou cansada de me difamarem por aí... Não tenho culpa que empresa me estereotipe tanto assim... Então, se eu firmar namoro com alguém, eles pararão. E ninguém melhor que meu J.S. Quando a minha imagem estiver – digamos – limpa, podemos terminar... Não vai ser tão difícil, não acha?
Hyunseung estava com o olhar vago, direcionado para os itens sobre a mesa. Estava pensativo e, nem de longe, interessado na conversa da menina.



| Sábado, 38 horas antes.

Hyuna estava sentada na beirada da cama, observando Hyunseung sentado em uma cadeira, próximo à janela.
- Hyunseung... Não precisava me trazer para um Motel. Você sabe... O nosso namoro seria “faixada”, de faz-de-conta. Até porque nós dois sabemos por quem seu coraçãozinho bate mais forte, e...
Nesse momento o rapaz se levantou bruscamente, derrubando a cadeira onde estava sentado, mas ainda mantinha o olhar fixo para fora da janela. A menina se assustou e também se levantou.
- Calma, Seungie... Seu segredo está bem guardado... É claro, se aceitar a minha proposta...
O menino voltou seu olhar para a garota, o que a assustou ainda mais. Como reflexo, ela deu um passo para trás, mas como estava rente a cama, caiu sentada sobre a mesma novamente. Hyunseung deu um passo em sua direção e, com uma expressão ainda mais assustadora no rosto, puxou um revólver de sua cintura e apontou para Hyuna, que agora se encontrava paralisada.
Alguns instantes se passaram e pode-se dizer que nem uma mosca arriscou-se sobrevoar aquele cenário. Hyuna observava aquela arma apontada para seu rosto enquanto Hyunseung fixava seu olhar em cada movimento – minucioso que fosse – da menina.
- Hyunseung... Ya, calma... Vamos conver-
Ele puxou o gatilho.



***

Dujun olhava para Hyunseung como se tudo não passasse de uma piada, ainda estava desacreditado sobre tudo que acabara de ouvir. Estava pasmo. Seungie então desviou o olhar e mordeu de leve seu lábio inferior. Suspirou e tirou de dentro da jaqueta a arma usada no crime juntamente com o celular – todo ensanguentado – que pertencia a Hyuna e colocou sobre a mesa de centro. Dujun observou aqueles objetos e se levantou, caminhando até quase o outro lado da sala, ficando de costas para HyunSeung. Passou algum momento daquele jeito enquanto processava as informações que recebera.
Colocou uma das mãos na cintura e virou-se para o rapaz que ainda estava sentado no sofá.
- E a outra confissão?
Hyunseung corou-se levemente.
- Bom... Yoon DooJoon, eu... Eu te amo.
Dujun pareceu perplexo.
- Eu...  – Hyunseung continuou – estou te confessando porque já não tenho nada a perder... Já perdi a minha vida e-
Sua frase foi ligeiramente interrompida quando Dujun o surpreendeu sentando-se no sofá ao seu lado novamente. O rapaz de cabelos vermelhos se arrepiou de leve quando sentiu uma das mãos de DJ em seu joelho e a outra sobre seu queixo, fazendo seu rosto virar-se para ele lentamente. Novamente surpreendido, os lábios de DuJun tocaram os de Hyunseung.
Com os lábios colados, DJ sorriu e em seguida iniciou um beijo. Naquele momento, o confuso da história era Hyunseung, mas nada que o impedisse de retribuir aquele beijo. O primeiro beijo.

...

O telefone de DuJun tocou, o beijo foi finalizado. O líder atendeu o celular normalmente e enquanto falava, Hyunseung tentou entender a iniciativa do rapaz a sua frente.
- Hyung, a Hyuna... Está desaparecida! O Hyunseung também e...
- Yoseob-ah! Eu sei onde o Hyunseung está! Ele acabou de me ligar. Disse que foi assistir um desfile em uma cidade vizinha, acabou bebendo demais e perdendo as chaves e não sabe onde foi parar seu carro. Estou indo buscá-lo nesse exato momento. Por favor, avise o presidente Hong sobre isso.
Assim que DuJun desligou o telefone, Seungie protestou:
- Ya! Eu vou me entregar...
- Não! Você não vai. Eu não vou deixar.
DuJun juntou a arma e o celular de Hyuna e colocou em um saco de lixo e ordenou que Seungie fosse tomar um banho e colocasse suas roupas sujas ali também.

...

DJ pegou as chaves do carro e colocou o saco com as provas do crime no banco de trás. Os dois entraram no carro e saíram.
- Aonde vamos?
- Estou indo te buscar em Bucheon.
- DuJun-ah~!
- Hyunseung... Você se lembra do beijo que lhe dei? Há dias que eu estava querendo fazer isso, mas eu tinha vários medos em relação a isso. Quando eu criei coragem, você sumiu. Eu fiquei louco achando que já era tarde... Mas aí você apareceu se confessando... Falando aquilo que eu evitei, que eu não quis falar por tanto tempo... Eu não vou permitir que isso acabe. Não agora que começou. Então, por favor, apenas vamos fazer o que eu disser!
Dujun contou a Hyunseung todo o seu plano para se livrarem de qualquer suspeita, então pediu para o rapaz pegar o aparelho de celular da Hyuna e mandar mensagens ameaçadoras para as outras meninas do 4Minute. Seungie ficou um pouco confuso, mas fez o que DJ mandou.
Enquanto escrevia a SMS, Hyunseung não podia esconder seu medo e nervosismo, pois mal conseguia apertar as teclas do celular de tanto que suas mãos tremiam. Assim que terminou sua tarefa, Dujun levou sua mão – a que usava para trocar as marchas – até as mãos de Seungie, que seguravam firmemente o aparelho, e as apertou intensamente na intenção de passar segurança e confiança para o rapaz ao seu lado.
- Seungie-ah~! Tudo ficará bem... – disse, confortando HyunSeung, que abriu um singelo sorriso.

...

DuJun dirigiu para a saída Norte de Seul (sentido Uijeongbu), enquanto o assassinato havia acontecido na saída Leste (sentido Hanam).
- O tráfego de carros na saída Norte é bem menor em comparação com as outras saídas, menos até que o da saída para Hanam, então não precisaremos nos preocupar muito em não sermos vistos – explicou DuJun. – Além do mais, Bucheon, onde você está, fica na saída Sudoeste, praticamente o oposto dessas outras duas saídas. – completou.



Segunda-feira, 9:30 AM

Na saída para Uijeongbu, onde ainda havia sinal para o celular, DuJun pediu para que HyunSeung mandasse a seguinte mensagem para o Presidente Hong:

         Saída Leste. Motel ****

SMS para o Presidente enviado, celular desligado. DJ dirigiu por mais alguns quilômetros, até um ponto estrategicamente afastado e parou o carro no acostamento. Tirou do porta-luvas um pequeno pedaço de pano, apanhou do banco de trás o saco com as provas do crime, se asseguraram de que não vinha ninguém na estrada e saíram do carro.
Hyunseung observou DuJun tirando dois pares de luvas dos bolsos e se perguntava como o rapaz conseguiu se preparar para um crime em tão pouco tempo. Os dois colocaram as luvas e após limpar as digitais do revolver, DuJun passou o pano para Hyunseung pedindo para que ele fizesse o mesmo com o celular da Hyuna.
Enquanto J.S colocava os itens em um outro saco de lixo, DJ cavou um buraco com uma pedra, profundo o suficiente para enterrar as coisas.
Hyunseung colocou o novo saco dentro do buraco e DuJun jogou terra sobre o mesmo, fechando-o. Em seguida, arremessou a pedra usada para abrir aquele pequeno esconderijo pelo outro lado da estrada.
Os rapazes apanharam o paninho e o saco, anteriormente usado para armazenar o revolver e as roupas de Seungie, entraram no carro e voltaram para a cidade.
Na volta, DuJun disse para J.S pegar um isqueiro no porta-luvas e queimar o saco, o pano e as luvas (usadas por eles) pela janela, espalhando as cinzas pelo decorrer da rodovia.
Hyunseung confirmou com a cabeça e enquanto fazia sua tarefa, alimentou um silêncio intenso e levemente perturbador para DuJun.
- Hyunseung... O que você tem?
O menino de cabelo avermelhado ficou alguns instantes ainda calado, parecia concentrado em finalizar sua tarefa de queimar as últimas provas de seu crime. Mesmo depois, ele ainda ficara sem falar uma palavra sequer. Dujun não quis forçá-lo e apenas ficou o observando.
Depois de algum tempo, ele finalmente quebrou o silêncio.
- Eu... Eu serei capaz de suportar esse peso? Essa... Culpa? – ele olhou para DJ.
Dujun não falou nada, apenas engoliu a seco e continuou dirigindo.

...

Foi uma viagem de quase 30 minutos até chegarem em Bucheon. Estavam adiantados, então Dujun parou o carro em frente a uma sorveteria.
Desligou o carro e saiu em silêncio, seguido por Hyunseung que nesse momento estava completamente confuso.
Os dois sentaram-se de frente um para o outro na mesa que se encontrava no lugar mais reservado da sorveteria. O silêncio estava corroendo J.S por dentro quando DuJun abriu a boca para pedir um sorvete de flocos e duas colheres – o que fez o outro rapaz deduzir que dividiriam a guloseima.
HyunSeung suspirou quando a garçonete trouxe a taça única com o sorvete pedido acompanhado de duas colheres. Dujun passou uma das colheres para Seungie e logo ambos começaram a saborear.
Quando Hyunseung perdeu as esperanças de que DJ falaria algo sobre o que haviam conversado ainda no carro, o líder o surpreendeu com outro toque de lábios, agora suavemente frios por causa do sorvete. Um beijo com sabor gelado de sorvete de flocos.
Interrompendo lentamente o beijo, Dujun afastou seu rosto apenas alguns centímetros do rosto de Hyunseung, deixando o rapaz sentir o ar quente de sua respiração. Manteve seus olhos fechados e sussurrou para que apenas Seungie ouvisse:
- Você não vai ter que suportar tudo isso sozinho, eu estou com você. Apenas... Se apoie em mim e tudo vai se resolver.
Hyunseung sorriu aliviado e selou levemente os lábios de Dujun.
Os dois finalizaram o sorvete e foram para o prédio da CUBE.

...

Chegando ao prédio da CUBE, tudo estava de pernas para o ar. As meninas do 4Minute choravam desesperadas enquanto os meninos do Beast tentavam consolá-las. O presidente Hong estava falando ao telefone enquanto o local estava cercado de policiais.
Antes de sair do carro, Dujun segurou fortemente a mão de Hyunseung e disse para ele ficar calmo.
Os dois saíram e se dirigiram ao meio de toda aquela confusão.
O presidente Hong desligou o telefone e foi direto para cima de HyunSeung:
- Você! Onde se meteu? Jang Hyunseung eu não...
- Hyunseung estava comigo. – Dujun interrompeu. – Acabamos de voltar de Bucheon. Esse punk esqueceu como se voltava para casa e eu fui buscá-lo. Posso garantir, Hong-ssi, Hyunseung estava em Bucheon. Mas... O que está acontecendo aqui?
O presidente da CUBE virou-se para Dujun e pareceu mais aliviado com a informação que acabara de receber, ainda assim, voltou seu olhar para Hyunseung e o alertou que conversariam sobre o seu comportamento.
- Hyuna sumiu. Tudo que temos são mensagens no celular. O responsável pela investigação mandou que alguns policiais fossem investigar um Motel na saída para Hanam, mas até agora não temos na-
Nesse momento o investigador interrompeu o presidente Hong.
- Encontraram o corpo... Mas... Apenas isso. Sem pistas até o momento e... O celular dela sumiu.
- Aish... Isso explica as sms para as meninas.
Logo em seguida o responsável pela CUBE pediu para que Dujun se juntasse aos outros e que todos entrassem no prédio.
Horas se passaram e os ídolos da Cube Entertainment ainda estavam no prédio, esperando ansiosos por respostas e explicações quando o presidente Hong, junto ao investigador, entraram na sala onde todos se encontravam.
As meninas do 4Minute eram as mais aflitas e apreensivas, mas todos escutaram atentamente o que o investigador falava:
- Hyuna foi assassinada com um tiro, até o momento não achamos a arma nem seu celular, mas descobrimos pistas que nos levaram até um sasaeng que está detido nesse momento.
Dujun estava atrás de Hyunseung e no momento em que o investigador disse tais palavras, ele puxou uma das mãos do menino a sua frente e segurou forte e discretamente. Ambos sentiram-se aliviados quando a notícia sobre o sasaeng foi mencionada.
- O sasaeng admitiu ter cometido o crime, mas até agora não mencionou nada sobre a arma e o celular. Peço que vão para suas casas e descansem. Alguns dos policiais irão acompanhar as meninas do 4Minute. Cuidem-se.

...

Os meninos do Beast chegaram em seu apartamento e todos ainda se mantinham abalados. Passaram algum tempo na cozinha comendo, conversando e tentando deixar o assunto sobre a Hyuna de lado. Aos poucos todos se encaminharam para seus respectivos dormitórios, exceto DooSeung. Os últimos a se ausentarem da cozinha se encaminharam juntos e quando se aproximavam dos seus aposentos – que ficavam um de frente para o outro – Dujun segurou a mão de Hyunseung e o puxou para o seu quarto.
Assim que adentraram no quarto, Hyunseung fechou a porta e ao virar-se, foi surpreendido por DuJun que estava a poucos centímetros de distância. Esse, por sua vez, se aproximou um pouco mais, obrigando o garoto a sua frente que encostasse suas costas na porta.
- Hyunseung-ah~ - disse com um sorriso malicioso no rosto no momento em que colocou uma das mãos sobre o pescoço do rapaz e deslizou lentamente até seu ombro.
Hyunseung ficou levemente corado e sorriu. Tocou levemente os lábios de DuJun com a ponta dos dedos quando deu um intenso suspiro.
- Dujun-ah... Obrigado.
Dujun concordou com um pequeno movimento positivo com a cabeça e então levou seus lábios até o ouvido de Hyunseung, onde sussurrou:
- Ya~ agora somos muito mais que amigos, companheiros ou qualquer coisa. Agora somos... Cúmplices. – depois de ter sussurrado suas palavras, escorregou leve e lentamente os lábios pela pele do rapaz, passando pelo pescoço, mandíbula, encaminhando-os até sua boca, onde iniciou mais um beijo. Um beijo com sabor de segredo.

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